História
A Maltha foi fundada em Schiedam, em 1921, por Johan Bernard Maltha. Na altura, transportava garrafas de e para as destilarias de gin. Vendia os fragmentos às fábricas de vidro locais.
Em 1956, começou a utilizar uma instalação de enxaguamento que permitiu à Maltha comprar também fragmentos a terceiros e processá-los em matérias-primas utilizáveis para a indústria de embalagens. Em 1971, começou a recolha de vidro usado entre os consumidores privados. A organização feminista “Rooie Vrouwen” de Roterdão e o Clube Ambiental de Zeist foram os promotores desta ação. As ações em Zeist e Roterdão provaram ser um sucesso e, com o apoio do Ministério da Higiene Ambiental, foram iniciadas iniciativas em maior escala no Brabante Norte.
A 17 de maio de 1978, foi instalado o primeiro vidrão. Tudo isto levou à abertura da fábrica de reciclagem de vidro mais moderna do mundo, em 1993: a Maltha Dintelmond. Os materiais cerâmicos, por exemplo de frascos de gin, são detetados com uma régua laser e soprados para fora da mistura de fragmentos por meio de ar comprimido. A capacidade da fábrica é de 330 quilotoneladas por ano. Uma segunda sucursal foi aberta em Emmen.
Em 1999, a divisão de transportes da Maltha foi transferida para Van Gansewinkel e, em 2000, a Maltha deixou de existir como empresa familiar. As ações tornaram-se 67% da Van Gansewinkel e 33% da BSN Glasspack, que foi comprada pelo grupo americano Owens-Illinoisem 2004. A Van Gansewinkel tornou-se Renewi em 2017.
Em 2001, a primeira fábrica de reciclagem de vidro plano do mundo foi inaugurada em Kaulille. A capacidade é de 180 quilotoneladas por ano. Em 2003, a empresa portuguesa Vidrociclo foi adquirida na íntegra e, em 2006, a empresa francesa IPAQ. Em 2008, a empresa de reciclagem de vidro plano mudou de Kaulille para Lommel e a capacidade aumentou para 200 quilotoneladas por ano.