Vidro oco
Garrafas, potes, taças e copos são exemplos de vidro oco. Também chamado vidro de embalagem. O vidro oco vem frequentemente de recolhas municipais, de centros de reciclagem, do setor hoteleiro e de retalhistas. Para reciclar vidro oco de forma eficaz e eficiente, a Maltha desenvolveu instalações de processamento avançadas e exclusivas em colaboração com a Universidade de Tecnologia de Delft e vários construtores de máquinas. A Maltha tem capacidade para processar 1,3 milhões de toneladas de vidro oco por ano nas suas fábricas em Heijningen e Emmen, entre outros locais.
A partir de vidro branco pode fazer-se vidro colorido, mas o contrário não é possível. O vidro branco vale, portanto, mais do que vidro misturado. Assim, a separação do vidro de embalagem por cor é valiosa. Por conseguinte, os coletores de resíduos utilizam contentores e veículos de recolha com compartimentos de cores separados.
O vidro oco pode conter diferentes tipos de poluentes (correntes de interferência). Existem correntes de interferência relacionadas com o vidro, tais como rótulos, tampas e rolhas de cortiça. Estas correntes de interferência constituem um problema para o processo de produção de vidro novo e devem, portanto, ser cuidadosamente removidas. Outros poluentes não relacionados com o vidro não são permitidos nos resíduos de vidro. Estes incluem cerâmica, pedra, porcelana, metais e plásticos.
O vidro passa por uma cadeia de passos sofisticados para remover as várias correntes de interferência. Assim, os fragmentos passam por ímanes, peneiras, ciclones, separadores de corrente parasita, tecnologia laser e câmara fotográfica e até por deteção de raios X. O resultado é que, no final, cada 1.000 quilos de vidro contém apenas 10 a 25 gramas de poluição.
Para reciclar corretamente os resíduos de vidro, o fluxo de resíduos deve satisfazer uma série de condições. Estas condições são denominadas condições de aceitação. Trata-se de diretrizes que determinam que tipo e, especialmente, que grau de contaminação são permitidos nos resíduos de vidro.
Se o grau de contaminação for demasiado elevado, os resíduos de vidro não podem ser processados e devem ser rejeitados. Dependendo do tipo e grau de contaminação, os resíduos podem ser classificados de forma diferente. Por exemplo, como resíduos de construção e demolição ou como resíduos volumosos. Os resíduos devem então ser processados de outra forma (mais cara). Os resíduos de vidro também podem ser contaminados com cristal e vidro resistente ao calor. As propriedades destes dois tipos específicos de vidro têm um impacto negativo na qualidade do vidro novo. O cristal é vidro com um teor extremamente elevado de óxido de chumbo, o que significa que não pode ser utilizado como matéria-prima para vidro novo. O vidro resistente ao calor tem uma temperatura de fusão muito mais elevada. Como resultado, não é adequado como matéria-prima para vidro novo. Pode causar problemas de qualidade e segurança no processo de produção.
O valor dos seus resíduos de vidro é, portanto, em grande parte determinado pelo grau de pureza. Assim, vale definitivamente a pena ter bons métodos de recolha e fazer uma separação adequada, de acordo com as condições de aceitação. Os coletores também utilizam estas condições para determinar a qualidade dos seus resíduos.
A Maltha pode receber vidro por camião ou por navio. Para entregas por camião, é importante que o vidro possa ser depositado solto. No caso de entregas por navio, as mesmas foram planeadas de modo que o barco possa ser descarregado.
É possível efetuar entregas diferentes, mediante consulta. É favor contactar-nos para mais informações.
